quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Romãs

Floresce lá onde o rio faz a curva,
longe o bastante pra bater saudade.
De tempos em tempos faço uma prece,
para encontrá-la longe de toda maldade.

Sentir teu cheiro, seu calor mais que uma flor.
Eu e ela, nós, sem ver o tempo passar.
Amigos, amigos...  também chamo amor.

Conhecer  melhor seria impossível,
mas é inerente ao compreensível.
Espelho de mim, sensível, cheia de manhas,
viro presa fácil nas suas discretas artimanhas.

Riso frouxo, solto no rosto que dá gosto.
Felicidade de sonhar e saber tirar meu ar.
Agora chega de verso minha manhosa,
é hora dos meus versos virarem prosa.

Por Carlos Fernando Rodrigues.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Menina

Quando meu ego
masculino, menino, fino
encontra martelo e prego,
moldo, pinto e assino.
quando encontra uma sina,
caio, vivo e beijo
a intensidade daquela menina.

Menina, que menina?
Que chega sem bater e
meu coração se anima.
Bate sem querer menina.

Menina menina,
vivo virado pra lua,
querendo ver de cima,
o sonho dessa aventura sua.

Menina, menina
se eu pudesse te sonhar
não soaria tão humano,
se sonhasse, nao seria sano.
Não seria voce menina


Por Carlos Fernando Rodrigues.