quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

É Deus, eu não posso esta com ela agora. Não sei se por obra do gigante destino, ou porque o senhor não quis. Fato é que eu não posso mais a proteger, senhor.
Senhor, eu queria tanto lhe fazer um pedido. Não quero carros, mansões e muito menos dinheiro, apenas quero que o senhor a proteja, se não for muito, senhor. Faça os olhos dela nunca pararem de brilhar. Faça aquele sorriso ser sempre o mais lindo e o mais sincero. E faça ela nunca chorar, por favor, senhor, meu coração se partiria em saber que ela sofre, mesmo que eu já a tenha feito sofrer. Eu não queria isso, senhor.
Ela é linda, não é, senhor? O senhor tava bem inspirado quando a desenhou. Tudo nela é perfeito, da forma como anda, ate a forma como coloca o cabelo atrás da orelha quando fica com raiva. Do modo como senta olhando pro chão e balançando as pernas, ate como ela fica vermelha quando sente vergonha. Do modo como ela sorri, até o modo como fica com ciúmes.
Senhor... Prometa-me que nenhum mal ira ousar chegar perto da minha pequena. Prometa senhor, que ninguém vai fazer mal a ela.
Eu a amo, senhor. Não é irônico? Logo agora que eu não mais a tenho percebo que a amo. Por quê? O senhor acha graça nisso? Acha graça nessa ironia? Para, por favor, para. Essa dor é intensa e continua, ó pai. 
Amar e ser amado é pedir muito, senhor?

                                                                                                        Por: Matheus Pimenta

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Filhos do Cometa

Filhos do Cometa

São filhos, são frutos e lindos
Admiráveis meninos de Alcíone
Brotando da areia dos destinos
Não são extras terrestres e não usam capacete de cone

Limpando a carga preta
Que suja o planeta
Aplicados na tarefa, dos litros não cai um pingo
Sejam assim bem recebidos, nossas crianças índigo

Dotados de inteligência pelo que se esforçou
Salvarão o planeta que Deus esboçou
A eterna graça dá voz a quem se calou

O mundo que te recebeu aos gritos
Compreende a necessidade de cada um de nós
Sermos uns aos outros Jesuses e Cristos


 
                                                                        Marcos Maia .

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

 As paredes entre você e eu se fecham cada vez mais, estou ficando sufocado. Você fala, fala, fala e suas palavras destoam em meus ouvidos. Essa linha tênue que você construiu se rachou depois da sua trágica partida, suas mentiras e o modo como você ficou taciturno de uma hora pra outra me mostram que a realidade que eu, cegamente, tentava esconder era mais real do que eu imaginará. Suas venetas com palavras e com frases dissimuladas no auge de sua dor me mostram quem você realmente é quem você sempre foi, e afogam, quase que instantaneamente, tudo que eu pensava sobre você        
 Sim, eu sou bobo, imaturo e muitas vezes burro o suficiente pra acreditar em meras mentiras, mesmo sabendo da sua verdadeira face, mas nada que um dia você ousar balburdiar me irá me fazer acreditar, nem que por um milésimo de segundo, que você voltou a ser quem você era, ou pelo menos, quem eu pensei que fosse. Não irei te esquecer, não irei parar de te amar, mas não vou cair no teu conto frio e manipulador novamente. E desde agora passarei a amar quem me amar primeiro e demonstrar com mais que meras palavras. Adeus

Por: Matheus Pimenta

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

La poésie

A verdade do poeta tem que ser discreta.
Minha poesia traz ausência,
distância do ser, vê-se
minha pura inocência a qual mostra
sua nova velha essência.

Minha ingenuidade sintetizada pelo mundo,
trará a tona toda minha ingenialidade,
se eu não puder viver na ilegalidade.

Meu conflito mostra a fraqueza
do eu que parte tao discreto.
Inquietantemente aflito.

Incógnita eterna.
Não para mim.
Simples baderna,
que se pensa serafim.

Por Carlos Fernando Rodrigues   S.S.D.
Eu não tenho mais força, eu não tenho mais vida. Vivo sobrepondo lembranças amarguradas em falhas tentativas de apagá-las da minha memória. Frases quebradas se dissimulam em minha alma, versos calados se engasgam em meu peito, uma singela flor me mostrou seus mais letais espinhos. Uma gota de amargura sai de meus olhos, levam consigo tal engasgo de minhas entranhas. Meus olhos se fecham... Estou adormecendo no destino, vendo os dias correndo e a angustia que me domina é maior do que imaginei. Destino. Você acredita em destino? Sinceramente? Serio? Eu não sei em que acreditar. Ou eu acredito na realidade ou acredito na irrealidade, na esperança em que um dia o destino consiga transformar o irreal em real, transformar o impossível em possível e o ódio novamente em amor. 

Por: Matheus Pimenta.

Números ou valores.

Quem valida uma relação pelo tempo que ela durou.
Entende tudo de números.
Nada de amor.





Marcos Maia.