Floresce lá onde o rio faz a curva,
longe o bastante pra bater saudade.
De tempos em tempos faço uma prece,
para encontrá-la longe de toda maldade.
Sentir teu cheiro, seu calor mais que uma flor.
Eu e ela, nós, sem ver o tempo passar.
Amigos, amigos... também chamo amor.
Conhecer melhor seria impossível,
mas é inerente ao compreensível.
Espelho de mim, sensível, cheia de manhas,
viro presa fácil nas suas discretas artimanhas.
Riso frouxo, solto no rosto que dá gosto.
Felicidade de sonhar e saber tirar meu ar.
Agora chega de verso minha manhosa,
é hora dos meus versos virarem prosa.
Por Carlos Fernando Rodrigues.
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