segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que é exato

Quem disse que o amor é uma ciência exata? Forma-se uma equação, limitando-se a uma redução de termos ou propriedades semelhantes como em uma fórmula que pode coincidir ou não com uma outra qualquer e pronto: se tem um paixão. Não! Me recuso a acreditar nisso.
O amor de verdade se utiliza das mais variadas e improváveis técnicas e artimanhas para juntar duas incógnitas na mais complexa e completa conta já produzida pelo ser humano. Uma conta que envolve fatores absolutamente inimagináveis e incalculáveis, deixando a razão cega e expondo de forma arriscada o coração.
Gênios, loucos, homens, mulheres, velhos, jovens… o cérebro nunca esteve livre de se submeter à esse sentimento. Talvez por ser mais racional que ele. Tão racional que se apresenta para nós de forma instintiva, privando-nos de qualquer tentativa de explicação lógica, deixando falar mais alto o sensorial, aquilo que pega na alma, faz o coração acelerar, faz a mão suar, a barriga gelar e a perna tremer. Aquilo que nos faz enfrentar nossos mais temíveis inimigos e até mesmo feras com as quais nunca sonharíamos ter que lutar. Ele é, nada mais, que o órgão que move isso que chamamos “vida”.
Dizem que a matemática explica o mundo e suas peculiaridades, mas ela esquece dos detalhes, os mais importantes. A matemática não é capaz de resolver nossa mais útil equação: a equação amor.

Quantas voltas tenho que dar pra dizer: "eu te amo."                                                                                                                                                 
                                                                                                                                                    Por Carlos Fernando Rodrigues S.S.D.  para Marina Sodré

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