Noites que passam notadamente marcadas.
A vida que passa vagarosamente desvairada.
Cidade pequena, interiorana, mas minha.
Onde a rua se vê da janela e nela se caminha.
Longos eram os dias de 15 de agosto com meu irmão.
Molecagem, barulho, procissão e feriado.
Era dia de festa, era o dia da santa.
De dia corria para passar a noite vidrado.
Àquela época não chamava alguém por baby,
nem juraria amores a uma tal menina.
Onde não havia a maldade, onde hoje é melancolia.
Àquela época a vida era plena inocência.
Indecência era não assistir ao foguetório.
Aquilo tudo se fazia de encher os olhos.
Velho amor e seu desgosto,
me deixam saudades dos velhos '15 de agosto'.
Por Carlos Fernando Rodrigues S.S.D.
Nenhum comentário:
Postar um comentário