quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

É Deus, eu não posso esta com ela agora. Não sei se por obra do gigante destino, ou porque o senhor não quis. Fato é que eu não posso mais a proteger, senhor.
Senhor, eu queria tanto lhe fazer um pedido. Não quero carros, mansões e muito menos dinheiro, apenas quero que o senhor a proteja, se não for muito, senhor. Faça os olhos dela nunca pararem de brilhar. Faça aquele sorriso ser sempre o mais lindo e o mais sincero. E faça ela nunca chorar, por favor, senhor, meu coração se partiria em saber que ela sofre, mesmo que eu já a tenha feito sofrer. Eu não queria isso, senhor.
Ela é linda, não é, senhor? O senhor tava bem inspirado quando a desenhou. Tudo nela é perfeito, da forma como anda, ate a forma como coloca o cabelo atrás da orelha quando fica com raiva. Do modo como senta olhando pro chão e balançando as pernas, ate como ela fica vermelha quando sente vergonha. Do modo como ela sorri, até o modo como fica com ciúmes.
Senhor... Prometa-me que nenhum mal ira ousar chegar perto da minha pequena. Prometa senhor, que ninguém vai fazer mal a ela.
Eu a amo, senhor. Não é irônico? Logo agora que eu não mais a tenho percebo que a amo. Por quê? O senhor acha graça nisso? Acha graça nessa ironia? Para, por favor, para. Essa dor é intensa e continua, ó pai. 
Amar e ser amado é pedir muito, senhor?

                                                                                                        Por: Matheus Pimenta

Nenhum comentário:

Postar um comentário