Quisera eu que a prolixidade
trouxesse a proximidade
que se faz necessidade,
e soa um grito de piedade.
Quisera eu que minha negr'alma
resplandecesse sobre o eu
ofuscando o corpo branco meu
e oferencendo-me toda sua razão calma
Quisera eu que o corpo não cedesse
aos talentos da razão,
muito menos, aos encantos do coração.
Podia ter cansado de querer
e poder querer fazer.
Mas que posso fazer
se só quero querer?
Por Carlos Fernando Rodrigues S.S.D.
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