sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ponteiro

Quando quero
corro o tempo ao contrario.
Viro herói, vilão e cenário.
Quando não quero, o espero.

Ele não passa sem mim,
mas sem mim, ele tem fim.
Será tão complexo assim?

Dizem que ele é eterno,
turbilhão entre céu e inferno.
Eu não sou eterno
e sou dono do relógio,
que tal como o tempo e o terno,
não se usa sem propósito.

Quem nunca se perguntou
não sabe o que é ser humano
e não faz parte do plano
do tempo que passou.

Por Carlos Fernando Rodrigues S.S.D.

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